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Taxistas e caminhoneiros relatam transtornos e falta de estrutura na travessia do Rio Caeté

    Taxistas e caminhoneiros relatam transtornos e falta de estrutura na travessia do Rio Caeté

    Na manhã desta sexta-feira, uma longa fila se formou ao longo da ponte do Rio Caeté, que foi interditada devido à estrutura comprometida. A travessia, agora realizada por balsas, tem gerado reclamações de caminhoneiros e taxistas pela falta de organização e infraestrutura por parte dos governos estadual e federal.

    O taxista Thiago Nascimento, em vídeo enviado à redação do Notícias da Hora, descreveu a situação como caótica:

    “Infelizmente não dá. Eles não têm um pingo de estrutura para fazer essa travessia aqui. Não dá, não tem estrutura. A balsa não dá. Ainda agora atravessou uma carreta por vez. A fila está dando lá na BR-364, quase um quilômetro. Infelizmente, o Governo Federal e o Governo Estadual não têm estrutura para fazer essa travessia. São muitos transtornos para quem trafega na BR-364 por conta dessa balsa.”

    Thiago também destacou a demora na travessia:
    “O mínimo é de duas a três horas de espera para atravessar. A balsa é mal estruturada, não cabe quase nada de veículos. É uma irresponsabilidade. A obra da ponte não foi nem licitada ainda e, em menos de três horas de funcionamento da balsa, já estamos enfrentando esses problemas.”

    A interdição da ponte do Rio Caeté é um obstáculo crítico para o tráfego na BR-364, que conecta importantes municípios do Acre, como Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, além de outras cidades do Vale do Juruá.

    A travessia pela balsa é gratuita e capaz de transportar todos os tipos de veículos, mas a logística inadequada e a baixa capacidade operacional têm causado grandes transtornos.

    Enquanto isso, motoristas pedem providências urgentes e criticam a lentidão do processo para solucionar o problema. A ponte, cuja construção ainda não foi licitada, representa um gargalo para o tráfego essencial da região. A demora no planejamento e na execução de uma solução definitiva reforça o sentimento de abandono por parte das autoridades, que, segundo os usuários, precisam agir com maior eficiência e responsabilidade.