Devido à erosão, um trecho da BR-364,, entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul, está só com metade da pista. Quatro veículos já despencaram na cratera, sendo duas motos e dois carros. Os moradores da região e os motoristas estão preocupados com a situação, que se agrava a noite, já que no local não há sinalização reflexiva.
O último acidente aconteceu na noite de quarta-feira, 6, quando Vladimir Dantas Feliciano caiu com o carro dentro do buraco. Ele quebrou o tornozelo e passou por uma cirurgia no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul. “Fraturou o meu tornozelo e a minha coluna também está com problema. E esse buraco já tá com quatro acidentes lá dentro, dois carros e duas motos e o DNTI não dá um jeito ali. É muito alto, seis metros de altura de onde eu caí”, conta ele.
Em um acidente anterior, no mesmo local, uma mulher recentemente operada teve complicações na cirurgia.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes- Dnti reconheceu que a placa que há neste local não é adequada e diz que o trecho só será recuperado em 2025. Mas garantiu soluções paliativas, como a implantação de lombadas no local, para a redução de velocidade dos veículos.
“O local estava sinalizado e de fato a tinta não era refletiva. O trecho já havia sofrido alargamento, porém para a execução necessitava de um projeto mais elaborado, devido à altura que ela tem. O projeto está pronto, vamos começar a executar no verão de 2025. Neste momento, em ação imediata, vamos fazer a implantação de duas lombadas, para redução de velocidade, visando melhorar ainda mais, com as tintas refletivas, evitando assim mais acidentes. Na oportunidade, pedimos encarecidamente que os usuários redobrem a atenção aos limites de velocidade em nossas rodovias. Com a melhoria das rodovias, a tendência é o aumento de velocidade”, citou o órgão.
O deputado Luiz Gonzaga acompanhou de perto o problema e ao entrar em contato com o DNIT foi informado que as obras de recuperação da pista vão iniciar somente em 2025.
O parlamentar alerta para o risco de acidentes no local: “O DNIT precisa resolver esse problema porque isso pode afetar a rodovia se continuar com a erosa. Ainda tem a questão da segurança das pessoas”, disse.