A mudança, se concretizada, poderia gerar uma economia superior a R$ 20,4 milhões mensais, valor correspondente ao custo total da folha de pagamento das unidades
Da redação
O governador Gladson Cameli afirmou nesta segunda-feira (20), durante entrevista ao podcast Em Cena, do ContilNet, que não pretende municipalizar os hospitais do Estado, contradizendo informações divulgadas pela imprensa local.
A proposta de transferir a administração de oito hospitais localizados no interior do Acre estaria sendo avaliada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), gerando debates entre gestores e entidades.
Gladson em entrevista ao Em Cena, o podcast do ContilNet/Foto: ContilNet
Os hospitais envolvidos seriam o Dr. Abel Pinheiro Maciel (Mâncio Lima), Dr. Ari Rodrigues (Senador Guiomard), João Câncio Fernandes (Sena Madureira), Sansão Gomes (Tarauacá), Dr. Manuel Marinho Monte (Plácido de Castro), Epaminondas Jácome (Xapuri), Geraldo Feijó (Feijó) e Wilde Viana (Brasileia).
A mudança, se concretizada, poderia gerar uma economia superior a R$ 20,4 milhões mensais, valor correspondente ao custo total da folha de pagamento das unidades.
“Essa é uma discussão que precisa ser ampla, envolvendo os sindicatos, a sociedade e todas as pessoas que dependem desses serviços. Em Sena, o ex-prefeito Mazinho sempre fez esse pedido. Mas eu concordo com os sindicatos quando dizem que cada município tem a sua função. Quero tranquilizar a todos. Isso pode até ocorrer se for uma vontade popular; é o povo quem tem que decidir. Esse foi um estudo que gerou discussões pontuais. Alguns prefeitos pediram, mas não está no nosso planejamento. Até porque o Estado tem que cumprir sua obrigação. O que for de responsabilidade do Estado, nós iremos executar”, declarou o governador.
O anúncio do estudo foi repudiado pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), que emitiu uma nota pública ameaçando deflagrar greve nas unidades de saúde.