
Um incêndio destruiu os equipamentos e a sala de tecnologia da informação da Fundação Elias Mansour (FEM), em Rio Branco, na madrugada desta terça-feira (30). Segundo a diretoria de manutenção de espaços culturais, o acervo cultural, histórico e arqueológicos e as obras de artes não foram danificadas pelo fogo.
Por conta do incêndio, o atendimento ao público na sede da fundação, que fica na Rua Senador Eduardo Assmar, bairro Seis de Agosto, está suspenso temporariamente. As equipes devem ser realocadas em outros órgãos públicos e seguir com o atendimento ao público desses locais.
À Rede Amazônica Acre, o diretor de manutenção de espaços culturais, Francisco Ari da Silveira Júnior, explicou que todos os computadores, aparelhos de ar-condicionado, câmeras fotográficas e demais equipamentos eletrônicos pegaram fogo.
Apesar do fogo não ter chegado até outros setores, a fuligem e o calor atingiu o forro de sala próximas e fez a estrutura desabar.
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“Os dados estão preservados porque cada setor tem seus computadores que são feitos os backups periódicos, então, tivemos esse cuidado para que não venhamos a sofrer danos. O acervo segue intacto, as obras de arte foram recolhidas, embaladas devidamente pelo nosso setor de arqueologia, que fez toda acomodação para que todo acervo histórico, cultural e arqueológico seja preservado”, destacou.
Ainda segundo Júnior, a equipe de vigilância percebeu que a sala estava pegando fogo entre 4h30 e 5h desta terça e acionou o Corpo de Bombeiros imediatamente. “De pronto, já foi acionado o Corpo de Bombeiros, que logo chegando conseguiu conter e manter as chamas somente naquele setor. Não houve a propagação para outros setores e não foram atingidos os patrimônios, acervos e obras de artes”, frisou.
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Ainda nesta terça, o diretor disse que equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil voltaram à sede da fundação para fazer uma perícia e tentar descobrir as causas do incêndio. “Ambos elaborarão um laudo de vistoria técnica e darão as causas”, complementou.
Sobre os atendimentos à população, o diretor ressaltou que a diretoria do espaço estuda montar uma estrutura para oferecer os serviços e garantir o funcionamento da fundação. “Agora é computar os danos e já mobilizar as equipes para fazer a restauração necessária para que a fundação volte aqui para sede e prestar um serviço a altura que a população espera”, concluiu.