O caso ganhou repercussão também em municípios vizinho
Da redação/Ecoacre.news
Na noite desta sexta-feira (18), um fenômeno misterioso chamou a atenção dos moradores de Mâncio Lima e Feijó, no interior do Acre. Um objeto luminoso, com aparência semelhante à de uma aeronave, foi avistado caindo lentamente nos céus das cidades. A cena inusitada durou cerca de quatro minutos e gerou espanto entre os moradores.
As luzes foram vistas em diferentes cidades/Foto: Reprodução
“Foi algo muito estranho. Parecia mesmo uma aeronave em queda. Ficamos assustados, nunca vimos algo assim por aqui”, relatou uma moradora, que preferiu não se identificar.
O caso ganhou repercussão também em municípios vizinhos, como Porto Walter e Rodrigues Alves, onde moradores relataram ter visto o mesmo objeto atravessando o céu, o que sugere que o fenômeno pôde ser observado de diversos pontos do Vale do Juruá.
As luzes intrigaram os moradores/Foto: Reprodução
Apesar do mistério, um morador da cidade, entusiasta da astronomia, acredita ter uma explicação plausível para o ocorrido. Segundo ele, o fenômeno pode ter sido causado pela passagem dos satélites Starlink, da empresa SpaceX.
“O que aconteceu ontem foi que o povo viu os satélites da Starlink, do Elon Musk. Esses satélites são muito comuns por aqui. E, pra deixar claro, não foi drone da polícia de jeito nenhum, porque ali não passa. Era apenas Starlink mesmo”, explicou.
Ele acrescenta que os satélites costumam se mover em fila e podem causar a impressão de um objeto caindo, especialmente quando a visibilidade está boa. “A velocidade de comunicação deles com as antenas aqui na Terra é de cerca de 20 milissegundos, muito mais rápida do que satélites tradicionais. E como estão em órbita baixa, é comum a gente conseguir ver eles passando a olho nu em algumas noites”, completou.
Até o momento, nenhuma autoridade oficial se manifestou sobre o ocorrido. Também não há informações sobre operações de busca ou resgate na região, o que aumenta ainda mais o mistério envolvendo o objeto não identificado.
O fenômeno segue sendo assunto entre os moradores locais e nas redes sociais, alimentando teorias e curiosidade sobre sua origem.