
Trata-se de uma empresa que, no papel, seria destinada a serviços de segurança privada, mas que, na verdade, operava serviços ilegais, de acordo com a investigação. Segundo a PF, eles se autodenominavam, informalmente, como “Comando C4: Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos”.
A PF cumpriu novo mandado de prisão contra o coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadini de Vargas, suspeito de ser um dos líderes desse esquema dos assassinatos, e contra outros quatro alvos. A suspeita é que eles organizaram e executaram o assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros no final de 2023 em Cuiabá.
O coronel Caçadini já havia sido preso pela Polícia Civil de Mato Grosso em janeiro de 2024 por suspeita de envolvimento no crime. Também já foi alvo de denúncia pelo Ministério Público de Mato Grosso relacionada ao caso
Para deflagrar a operação, a PF informou ao STF que “descobriu a existência de uma organização criminosa empresarial denominada ‘Comando C4’, formada por militares (ativos e da reserva) e civis, dedicada à prática de crimes graves, especialmente espionagem e homicídios sob encomenda, sendo responsável pela morte de Roberto Zampieri”.