As buscas também abrangem bairros da capital, regiões do interior, ramais e comunidades isoladas
Da redação
As forças de segurança do Acre intensificam as buscas pela pequena Cristina Maria, de apenas três meses, desaparecida há cerca de três semanas. A mobilização acontece após o assassinato brutal de sua mãe, Yara Paulino da Silva, de 28 anos. A Polícia Civil do Acre tem conduzido operações em locais de difícil acesso, contando com o apoio do helicóptero da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-AC).
O alerta também informa que a bebê foi vista pela última vez no dia 15 de março/Foto: Reprodução
As buscas também abrangem bairros da capital, regiões do interior, ramais e comunidades isoladas. Além disso, familiares do pai e da mãe da criança foram ouvidos para colaborar com a investigação. Contudo, detalhes específicos sobre os locais de busca não foram divulgados para não comprometer as apurações.
A investigação trabalha com a hipótese de que a bebê ainda esteja viva e busca não apenas localizá-la, mas também prender os responsáveis pelo crime contra sua mãe. Qualquer informação que possa contribuir pode ser repassada pelos canais oficiais de denúncia, como o WhatsApp (68) 99912-2964 ou o telefone 181, com garantia de sigilo absoluto.
Em 26 de março, os dados de Cristina Maria foram inseridos na plataforma Amber Alert, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ferramenta desenvolvida em parceria com a Meta para ampliar o alcance das informações sobre desaparecimentos infantis. Segundo a descrição divulgada, a bebê é branca, tem olhos castanhos, cabelos lisos e castanhos, e foi vista pela última vez no dia 15 de março.
A polícia confirmou que Cristina Maria não possui registro de nascimento, pois um cartório negou o serviço devido a inconsistências nos documentos dos pais, que não retornaram para corrigir o problema. O ex-marido de Yara relatou às autoridades que a filha está desaparecida há aproximadamente três semanas. Além disso, a investigação revelou que a vítima havia apontado o ex-companheiro como possível envolvido no sumiço da criança. No entanto, nem ele nem a mãe chegaram a registrar um boletim de ocorrência pelo desaparecimento da bebê.