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Primo do governador do AC é morto com facada na barriga após dar em cima da mulher do amigo, diz polícia

    Bruno Cameli Messias foi assassinado com uma facada no abdômen em Marechal Thaumaturgo — Foto: Arquivo pessoal

    Bruno Cameli Messias foi assassinado com uma facada no abdômen em Marechal Thaumaturgo — Foto: Arquivo pessoal

    Bruno Cameli Messias, um dos primos do governador do Acre, Gladson Cameli, morreu após levar uma facada na barriga durante uma confusão entre amigos. O caso aconteceu na Comunidade Triunfo, zona rural de Marechal Thaumaturgo, interior do Acre. Messias morreu a caminho do hospital da cidade.

    Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime seria ciúmes. Messias teria dado em cima da mulher de um amigo durante uma bebedeira. Revoltado, o homem pegou uma faca e desferiu um único golpe na vítima e fugiu.

    A assessoria de comunicação do governo do Acre confirmou o parentesco da vítima com o governador.

    A mulher do suspeito disse em depoimento que sempre era assediada quando Bruno Messias estava ingerindo bebidas alcoólicas. O delegado responsável pelas investigações, Marcílio Laurentino, confirmou que Bruno Messias era primo de segundo grau de Gladson Cameli.

    “Eram amigos, mas toda vez que bebia dava em cima dela. Iniciou-se uma discussão, ela estava na cozinha e só viu o marido correndo. Quando chegou no cômodo ele [Bruno] estava esfaqueado no abdômen. Foi só uma punhalada, mas saíram as víceras”, contou o delegado.

    Ainda segundo a polícia, Bruno Messias estava passando um período na propriedade da família, que fica na comunidade. O delegado acrescentou que a mulher do suspeito e parentes dela colocaram a vítima dentro de uma embarcação e levaram para o hospital da cidade.

    Porém, ele morreu antes de chegar na área urbana. Por conta da distância – a comunidade fica três horas de barco da cidade – os policiais tentam recursos para ir até a localidade prender o suspeito.

    Laurentino destacou que uma aeronave do governador foi até Marechal Thaumaturgo buscar o corpo da vítima. “Já temos a identificação do suspeito, só que estamos com dificuldade de ir até lá prendê-lo”, concluiu.